domingo, 27 de março de 2011

Ficha Fílmica




Curso:
Complemento de Formação Científica e Pedagógica para Educadores de Infância
Unidade Curricular:
Teorias do Currículo e Desenvolvimento Curricular
Professor:
Carlos Jorge De Sá Pinto Correia
Aluno(a):
Isabel Oliveira Azevedo Maia
Obra cinematográfica:
“ O Menino Selvagem ”


Grelha de Observação e Análise de Sequências Fílmicas
Considere as sequências de imagens como…
uma linguagem; um produto histórico e um veículo de comunicação


Ficha Técnica
Titulo original: “ L’enfant sauvage ”.
Realizador: François Truffaut.
Actores: François Truffaut (Dr. Jean  Itard), Jean-Pierre Cargol (Victor de L’Aveyron), Fraçoise Seigner ( Mme Guérin), Jean Daste(Dr. Pinel)
Produção : Claude Miller
Argumento : François Truffaut e Jean Gruault
Fotografia: Nestor Almendros
Música:Vivaldi
Duração: 90 minutos
Ano de Realização: 1969
País: França
Género: Drama

Análise Globalizante
Exposição das
ideias principais




          O ser humano nasce inacabado, o seu desenvolvimento depende do meio onde esta inserido. Os seres humanos dependem da herança genética e biológica, mas também é fundamental ter em conta a cultura. Neste sentido é importante focar que a sociedade exerce enorme influencia no desenvolvimento e na aprendizagem.
Apresentação dos
aspectos positivos / negativos
         Para mim um dos aspectos positivos foi, encontrarem o menino e o médico Itard considerar que ainda ia a tempo de uma possível recuperação das suas faculdades. Com o contacto de uma nova cultura, Victor foi-se integrando na sociedade, assim o seu comportamento foi evoluindo favoravelmente.
        Como aspecto negativo o seu isolamento condicionou a sua aprendizagem e aliado a isso a rotulagem de um menino idiota sem recuperação possível.



Pertinência pedagógica



Educação /cultura influenciam o comportamento do ser humano.
Palavras-chave

Vida puramente animal – Isolado – Quadrúpede – Hábitos anti-sociais – Afectividade – Aprendizagem.


Análise Concentrada
Descrição do contexto e das situações/ reconstrução da temática (história)









         O filme “ Lenfaut Sauvage ” é um caso verídico, fala-nos de uma criança que foi abandonada na floresta. Passando a sua infância longe da sociedade . quando foi encontrada deveria ter 12 anos, apresentava grandes atrasos na fala, andava como quadrúpede, reagia por instintos.
         Foi levado para Paris e observado pelo médico Dr. Pinel que o mandou para um colégio de surdos/mudos, mais tarde outro médico, Dr. Itard, tenta ajuda-lo e ensina-o a viver em sociedade.
          Victor foi progredindo nas suas aprendizagens, “ parte motora, na linguagem, no raciocínio e sentimentos ”. Mais tarde experimentou regressar à vida selvagem mas por pouco tempo, já não passava  sem a civilização.


Auto-avaliação
         Depois de ver este filme, cheguei à conclusão que a cultura está presente em todos os seres. Isto só prova que o ambiente e a cultura é um factor condicionante e fundamental para o comportamento.
         A educação e o contínuo contacto com a sociedade influenciam os comportamentos dos seres humanos.
         É nesta dimensão que o diferencia dos outros animais.



quarta-feira, 9 de março de 2011

High/Scope Aprender, fazendo

                                         

High/Scope
Aprender, fazendo

High/Scope Aprender, fazendo

O conhecimento não provém nem dos objectos nem da criança, mas das interacções existentes entre a criança e os objectos (Piaget)



A Escola Raiz foi umas das pioneiras na zona de Lisboa a desenvolver o método High/Scope, criado nos EUA, no início dos anos 60, para acompanhar crianças em risco nos bairros pobres do Michigan. Começou a sua actividade apenas com crianças do pré-escolar, tendo alargando de modo sustentado as suas valências e hoje a sua prática abrange desde a creche ao segundo ciclo, ou seja, dos quatro meses aos 12 anos, sempre com o mesmo referencial educativo, adaptado e contextualizado à realidade portuguesa.
O modelo parte do princípio que a criança aprende, fazendo. Margarida Silveira, directora desta escola, explica: “Faz sentido uma aprendizagem activa por oposição à pedagogia transmissiva. Ou seja, a criança vai construindo o seu conhecimento à medida que vai fazendo as suas explorações e tendo as suas experiências. Ela não decora as coisas; primeiro faz, aprende e só depois memoriza.
As bases do modelo High/Scope centram-se na aprendizagem como processo em que as crianças agem sobre e interagem com o mundo imediato de forma a construírem o seu conceito da realidade cada vez mais elaborado. Os meninos vivem assim experiências directas e imediatas e tiram delas um significado através da reflexão, de modo a construírem esse conhecimento que as ajuda a dar sentido ao mundo. Como? Planeando o que vão fazer, realizando e revendo.
Isto torna-se fascinante quando se pensa que bebés de seis, sete ou oito meses planeiam e revêem o que realizaram. Uma das nossas preocupações é podermos criar-lhes, desde pequeninos, metodologias de aprendizagem e de estudo que são as mesmas que vão utilizar quando forem crescidos. Isto faz com que se tenham uma acção organizada com princípio, meio e fim”.